quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Sábado

Daí que sábado eu estava indo pra casa de uma amiga, dirigindo, pirando ao som de Mrs. Winehouse, as janelas abertas, o vento balançando meus cabelos... tudo lindo. "Era verão... o sol estava azul...", como diria Leila Lopes. Ok.

Paro no sinal da Cohab, até porque ali tem pardal e eu num ia levar uma multa de graça.

Tou eu aqui, cantando "They tried to mak me go to rehab, I say 'no', 'no', 'no'" quando, de repente, não mais que de repente, vem o filho da puta pra querer lavar o vidro e arrancar meu rico dinheirinho. Antes mesmo dele chegar, fiz logo que não, mas ele era teimoso e veio assim mesmo.

Encostou no carro.

Eu continuei fazendo que não, mas ele era teimoso MESMO.

Chegou na minha janela.

Foi aí que eu descobri: ele num queria lavar o cidro do carro não... ele ficaria só com a segunda parte mesmo, a de arrancar o meu dinheiro.

Pois é. Ele resolveu que ia me assaltar.

Mostrou a peixeira dele, que tinha uns 2 metros e meio de comprimento era bem grandinha.

Pois é. Fudeu a porra toda.

Ele falou lá alguma coisa que eu num entendi direito. Só sei que a primeira coisa que nós vimos foi o quê? o quê? o quê?

Meu celular.

Pois é.

Dei, né?

E lá foi o afro-descendente filho da puta, com meu shine na mão, como se ele somente tivesse lavado meu vidro e estorquido o meu dinheiro. =(

Enfim, hoje resgatei meu chip, mas ainda tow sem um celular pra chamar de meu. Vou ver se compro meu iphone nas enroladas.

Alguém aí sabe onde é que desbloqueia iphone aqui em sls?!

Beijos pra todo mundo!

_______

Ah! E um beijão pra Lia, que eu fiquei sabendo que ela gosta muito dessas coisas aqui. ^^

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Clareamentos x Cochilos

Olá, pequenas crianças!Deixem só eu contar uma pra vocês: há exatas duas semanas, eu estou fazendo clareamento dentário.

“Sim, e o quico?”, vocês me perguntam.

E o quico que o post de hoje é

sobre sonolê

ncia e clareamento. Vamos lá!

Há muito tempo eu quero fazer um clareamento, porque eu acho a coisa mais linda do mundo aqueles dentes beeeeeeeeeeeeeeeeeem branquinhos, beeeeeeeeeeem direitinhos... sabeos dentes da Xuxa sasha-fez-xixi-no-chão ? Pois é, são modelo pra mim, um dia os meus vão ficar daquele jeitinho ali. Enfim...

Acontece que mais ou menos um mês atrás, descubro que o namorado de uma colega de trabalho ta terminando seu curso de Odonto e que ele fazia, através de enroladas, por R$150. Não titubeei: paguei, fiz minha moldeira, num sei quê, bla bla bla, recebi e comecei a fazer o tratamento.

Tava tudo lindo: meus dentes não ficaram tão sensíveis, tavam ficando um pouquinho mais branquinhos... até que, sexta-feira retrasada, começam as coisas.

Na quinta, eu havia feito meu clareamento deitado na cama. Tipo: peguei a seringa, a moldeira, me deitei, coloquei o produto na moldeira, tasquei-a na boca e, depois do tempo certo, tirei-a de lá. Só que Como eu sou uma pessoa muito organizada a seringa e a caixa com a moldeira ficaram em cima da cama, mesmo quando eu fui dormir. Dormi, num sei quê, bla bla bla, acordei, fui trabalhar, talz, voltei pra casa à noite. Quando fui fazer meu clareamento, procuro as coisas e só acho as moldeiras. Procuro, procuro, procuro a seringa com o produto... quem disse que eu acho? Chamo mamãe pra procurar comigo, ela também não acha. Como não achamos de jeito nenhum,abri a outra seringa e fiz meu clareamento.

No dia seguinte, Ana (a empregada daqui de casa, mãe de John Vitor) chega, e mamãe pergunta se ela tinha visto a seringa.

- Ah, dona Graça... eu joguei fora...

- É o quê, Ana?

- É... eu joguei fora... tava no chão, aí

eu joguei fora...

Eu, que escutava a conversa daqui de cima, quis matar a minha pequena empregada, mas mamãe não me deixou. Pois é: fiquei sem uma seringa por causa de lerdeza – porque custava esta égua olhar pra seringa, pra ver que tava cheinha de coisa dentro? – e de minha bagunça. Ok. Mas isto é só o prólogo deste post. Vamos ao acontecimento que o inspirou.

O meu produto havia acabado. Sábado passado eu fui atrás dele nas lojas especializadas daqui de São Luís, mas ninguém tinha. Em uma das lojas, me indicaram um outro produto, com outro princípio ativo, que era melhor, porque eu precisaria passar só meia hora com o produto na boca, pois cada partícula de hidrogênio (produto novo) equivale a 3 de carbamida (produto velho), o que diminui o tempo de aplicação por 3, além de ser mais barato. Como eu não sou doido e não quero ficar banguela, disse que voltava depois e fui googlar sobre o assunto. E num é que era verdade? Além de passar menos tempo com ele e ser mais barato, o produto com peróxido de hidrogênio ainda clareava os dentes mais rápidos, segundo o artigo científico de um povo lá que comparou as duas substâncias. Voltei pra comprar, mas a loja já estava fechada, segunda não tive tempo de ir ao centro – porque estas coisas sempre são no centro, hein? – e ontem, finalmente, comprei.

Cheguei em casa, fui ler, jogar, ver coisas na net, falar com amor... fiz de tudo um pouco. Como tava esperando o povo chegar de um niver, pra ver que comidas eles trariam, acabou que deixei pra fazer o clareamento um pouco mais tarde. Chegaram, comi e fui fazer. Li a bula do produto novo, tal... ta lá:

“Referências de tratamento: Pola Day 9,5%: 2 x 15 minutos / dia ou 1 x 30 minutos/dia”

Sensacional! Eu fazia 2 horas com o outro, vou fazer só meia hora com esse! Deus salve o peróxido de hidrogênio! \o/

Eram exatas 21h55min quando eu coloquei as moldeiras com o produto na boca. Após colocá-las, deitei e comecei a ler...

... acordei.

“Porra, dormi com o troço na boca!”, pensei. Levantei, peguei o estojo das moldeiras e fui ao banheiro, tirar o produto. Voltei pro quarto, peguei o cel e vi que amor havia ligado. Fui olhar o horário da ligação: 23h21mi. Já fiquei apreensivo, pois se eu estava dormindo às 23h21, já significava praticamente 1 hora e meia de uso do produto. Com medo, fui ver as horas.

Eram, simplesmente, 1h37min.

Eu havia passado mais de 3 horas e meia com a porra do produto na boca. Eu preciso lembrar vocês que era pra eu ter usado, no máximo, 30 minutos? Pois é!

Mas ta, não tava sentindo nada mesmo... voltei a dormir.

...

Acordo com uma porra de uma dor desgraçada.

Eu não sei descrever a vocês, mas é como se todos os dentes da tua boca resolvessem se unir pra infernizar a tua vida. Serinho como eles doem juntinhos, ao mesmo tempo, numa sincronia que tira o juízo da mais sã das criaturas.

Que horas era isso? 4h40min.

Simplesmente Thyaguinho não conseguiu mais dormir, de tanta dor.

Às 6h, ligo pra amor – que é uma pessoa que acorda com os pintos, como diria minha querida vó, já que mora do outro lado do universo e tem que estar no centro cedão. Só de mal, amor também não me atende. Fico ligando até umas 6h30, quando mô finalmente resolve atender. Tento conversar mas num consigo, porque o vento bate nos dentes, o que faz doer mais ainda. Já tinha tomado uns remédios, mas nada da dor passar também. Me despeço de amor, dizendo que ia curtir a minha dor só, já que não conseguia nem raciocinar direito.

Desliguei.

Fiquei tentando pensar na vida, num modo de amenizar aquela dor... quando me lembrei do melhor remédio para dor que existe no mundo:

ÁLCOOL.


Porque serinho: alguém aí já viu bêbado reclamar de dor?

Nem eu.

Desci, peguei o maior copo que tinha aqui em casa, peguei a vodca, enchi o copo e meti pá dento.

Foi tããããao boooooommm...

Dor? Que dor? O mundo era lindo, eu era magro, meus dentes, brancos, o céu azul e os passarinhos gorgeavam lindas canções de amor.

Liguei pra mô, que quase me bate ao saber que eu já estava bêbado, antes das 7h da manhã – se bem que como a pessoa gosta de me ver bêbado, porque aproveita pra fazer todos os interrogatórios possíveis e imagináveis - Ficamos conversando, até que o sono veio e eu dormi um pouco.

Mamãe me acordou às 8h15min, pq eu sou um menino responsável e tinha que ir trabalhar. Cuidei comigo e liguei pra um amigo que trabalha comigo pra pedir carona, mas ele já estava no serviço. Ou seja: além de estar morrendo de dor, eu ia ter que pegar ônibus.

Maravilha. ¬¬’

Cuidei comigo, na hora que fui pegar o mp4 pra ir ouvindo no buzão – porque só quem me conhece sabe como eu AMO andar de buzão – quem disse que ele tinha um pingo de bateria sequer?

Pois é: com dor, de buzão e sem mp4. Era a treva!

Fui, né? Peguei meu buzão, fui pra integração.

Chegando lá, são Luís INTEIRA tinha resolvido que ia à UFMA hoje. Chegou o ônibus. Esta mesma sls inteira que estava lá, resolveu que ia pegar o mesmo ônibus.

Resultado: eu fui no degrau, com várias criaturas se esfregando em mim – porque aquilo não merecia ser chamado de gente. Abre cooooooooooooooooooooooota, UFMA, aaaaaaaaaaaaaaaaabre..... Tinha alguém com a mão em meus glúteos (ui!), mas aquilo tava tão cheio que eu num podia reclamar de modo algum.

Finalmente cheguei à UFMA, fui pegar o dessensibilizante com meu pequeno amigo que antes ficava com medo de passar na frente do IML e agora trabalha lá. Conversei um pouquinho com ele e fui trabalhar. “trabalhar” = “fazer graça pra um monte de secundarista feio e pobre andando a Universidade todinha, debaixo de sol quente, mostrando as coisas pra eles”. Cheguei na sala às 12h, morrendo de sede, e num pude tomar água gelada pra matar a sede, porque até água natural tava doendo todos os meus dentes.

Voltei pra casa e dormi a tarde inteira, praticamente. São exatamente 19h04min, e só agora a porra da dor tá passando.

Mas sabe o que é o pior de tudo?



De ontem pra hoje, os dentes ficaram muito mais brancos! Auhuahsuahsuahs



Xerus, povo! Ótimo começo de fim de semana pra vocês! ^^

domingo, 20 de setembro de 2009

Pagando as dívidas - parte 03

Pois é. Finalmente a 3ª parte do post sobre as dívidas.


Então... Depois de o tele-atendente me desejar boa sorte após me comunicar que eu devia simplesmente R$247.419,54, eu sorri, né? Porque enfim, eu num ia nem me preocupar com essa loucura...


Poooois é... No outro dia, fui atrás desta loucura no número que o rapazinho me deu. Se vocês me deram um número que existisse, ele me deu também. Ligo, nada!


Como eu estava uma pessoa super afim de ter meu nome limpo, fui lá na Riachuelo. Saí um pouco mais cedo do trabalho e fui lá. De novo a mesma coisa: centro, aquele inferno pra estacionar, talz... Mas até que Deus tava de bom humor comigo: arrumei uma vaga pertinho de lá, sem nem ter que dar 10 voltas no quarteirão. Tudo tava correndo bem, então eu ia resolver aquilo. Lei da atração nessas horas é o que há.


Entrei, peguei minha senha... só duas pessoas na minha frente... é, papai do céu realmente ta me ajudando. Rapidinho fui atendido. Bla bla bla, talz... o cara vê meu débito.


“É... uhm... olha, aqui ta constando um valor meio alto, vou ali falar com a minha gerente pra gente lhe dar um desconto”


Ok.


Ele vai, passa uns 5 min e volta:


- Seguinte, é porque esse seu caso é melhor a gente ver com a matriz, porque a minha gerente aqui não vai conseguir lhe dar um desconto tão bom, e na matriz, eles podem. Só que como já passou das 18h, lá já fechou. O senhor vem amanhã um pouco mais cedo, pode ser?”


Ok. Não custava nada, né, já que iam resolver a minha situação. Ok.


Dia seguinte saio mais cedo do trabalho maaaaaais uma vez e vou lá. Vaga não tão fácil, 5 pessoas na minha frente. Ok, vamos esperar. Uns 20 min depois, me chamam, eu explico a situação. A menina fala do débito do cartão e eu cito que tenho um empréstimo. Ela fala que vai verificar.


Eu juro que queria ter filmado a cara dela quando ela viu o valor. Foi uma mistura de susto e riso, ao mesmo tempo. Ao final, ela se decidiu pelo riso, deu uma gargalhadinha na minha frente e disse:


- Sr. Thyago, porque aqui ta constando um valor absurdo pro senhor: R$ 249.718,63...


- Quê?!


- É, senhor... R$ 249.718,63


Pausa.


Mais de dois mil reais de juros em só dois dias?! Serinho, aquilo era pra rir. E foi o que eu fiz. Gargalhei.


Expliquei pra ela o valor “antigo”, ela sorriu de novo e foi falar com a gerente.


Uns 15 minutos depois, ela volta, pedindo pra eu voltar no ooooooooutro dia, porque mesmo com o desconto máximo que a gerente tava dando, ainda tava muito caro... que eles iam mandar um e-mail pra matriz e que no outro dia resolveriam. Ok. Embucetei-me um pouco, mas como até ela mesmo riu, relaxei.


Isso foi na semana antes do feriado. Como eu gastei todo o dinheiro, esperei chegar a segunda quinzena – porque eu recebo quinzenalmente, em um dos lerê-lerês - pra ir lá de novo. E assim o fiz.


Desta vez, fui com mamãe, que tinha umas coisitas pra resolver lá também. Chegamos às 13h30min lá. Peguei minha senha: 457. Em qual estava? 425. Pois é! Apesar de eu num suportar esperar, tinha me decicido a resolver aquela situação naquele dia. Mostrei pra mamãe que, espertinha que só ela, pegou uma senha de atendimento preferencial – ela tem mais de 60 anos – e disse que ia resolver pra mim. Ok!


Menos de 10 minutos depois, chamam a senha de minha querida mamãe, que vai na sua saga de tentar resolver minha pequena conta.


Logo vi que a menina que tava atendendo madagracinha era uma pessoa com cara de lerda. Depois de uns 10 min sem ela sequer ter levantado – porque como eu já estou escolado, eu sei que eles tem de ir lá dentro falar com a gerente pra ver um desconto – eu fui lá. Ela tava dizendo pra mamãe que o valor era aquele mesmo, que eu tinha que ligar pro call Center. Eu me meti e disse que já havia feito isso e a indicação era de que eu resolvesse na loja. Ela me olhou com cara de “por um acaso eu estou te atendendo?” e respondeu que eu haveria de ligar. Eu disse que já havia ligado e que, inclusive, aquela era a 4ª vez que eu ia à loja, pois da última ficaram de ver um desconto pra me dar um valor SENSATO pra eu pagar. Ela, com a mesma cara de “por um acaso eu estou te atendendo?”, disse que iria verificar a informação. Eu, antes que me embucetasse, fui me sentar.


Mais uns 5 minutos, mamadi [caminho das índias mode off] volta, com um pedaço de papel na mão. Perguntei o que era, ela disse que era ao telefone para o qual eu tinha de ligar e a proposta de parcelamento que a menina havia feito. Take a look na foto abaixo (clica pra ela ficar grande e tu poderes acompanhar direito a história)



Pois é. A vagabunda mulher com cara de lerda e um buço mais cabeludo que o meu bigode queria me dizer que eu ainda devia R$ 18.514,56, e que eles estavam me dando um maravilhooooooooso desconto pra pagamento à vista, que sairia por SOMENTE R$14.100,00. Mas, se eu não tivesse como pagar à vista, eu poderia parcelar, claro! Uma entrada de R$2.820,00 + 14 parcelas de R$1.121,04.


Indignei-me e falei pra mamãe que só saía dali com aquilo pago. Olhei pro painel, ainda faltavam 23 senhas a serem chamadas antes da minha. Sentei-me, mandei mensagem dizendo que ia me atrasar e esperei.


Neste ínterim, liguei para minha pequena amiga dotôra adêvógada que ta doida pra eu processá-los só pra ganhar um troco e perguntei o que fazer. Ela disse que era pra eu pedir que imprimissem meu extrato, com o valor da conta e que levasse pra ela. Ok.


Às 15h32min eu finalmente fui atendido. Entreguei o papel da senha, expliquei logo que queria saber do valor do empréstimo, não do cartão. A menina olhou.


- Senhor Thyago, o valor do seu débito, atualizado, é de R$261.631,04.


Eu já estava uma pessoa tão puta qu Enem sorri do absurdo. Só olhei pra cara dela e disse:


- Agora você vai me dar um valor que não seja absurdo.


- Só um momento, deixa eu ver o desconto que eu posso lhe oferecer... [alguns minutos depois]. Senhor, eu posso fazer pro senhor por R$14.100, à vista....


- Minha filha, chama a tua gerente. Eu já vim aqui 4 vezes pra resolver isso, toda vez me mandam voltar, eu fico perdendo trabalho... acabou a graça! Chama teu gerente e aproveita e me dá logo alguma coisa impressa com esses valores bem aí.


- Senhor, eu não posso lhe dar impresso...


- Mas tu vais me dar. Imprimei meu extrato bem aí. E outra coisa: da última vez que eu vim este inferno aqui, pediram pra eu voltar no outro dia, pois iriam me dar um desconto DECENTE, pra que este débito passasse a ter um valor menos ridículo. Vai atrás da tua gerente e te resolve com ela, eu só saio daqui depois que vocês resolverem me passar um valor condizente com a realidade.


- Senhor, mas eu não posso lhe dar nada impresso, se o senhor quiser, eu anoto em um papel...


- [puxando o celular do bolso] Vem cá, tu vais querer me dar esse extrato ou tu preferes entregar pra minha advogada?


- Só um minutinho, Sr. Thyago... (e se levantou).


É. A minha vontade era de rir, mas se eu risse, eu perderia a pose. A menina, coitada, na hora que eu falei em advogada, ficou branca. Olhei pra mammys, ao longe, e sorri. Ela fez um sinal de legal e eu voltei pro meu ar de estou-muito-puto-e-vou-processar-esta-porra-toda. Uns 2 minutos depois, a bonita volta.


- Senhor, eu falei com a minha gerente e, como o senhor é um cliente especial ela lhe deu um desconto um pouquinho maior. O valor do seu débito total, pra pagamento à vista, é de R$ 604,03.


Cliente especial? Doido, o limite do meu cartão era R$360, desde quando um ser humano com este limite é especial pra alguém?!


R$604,53? Viu como a gente tem que dar uma de doido, pra conseguir as coisas?


Pois é. Paguei a bosta e, de quebra, ela me deu um documento que mostra os valores dos meus débitos o que, segundo pequena amiga dotôra dêvógada, já nos serve pra entramos na justiça contra eles. Por que vocês sabem, né? Eu fui humilhaaaaaado demais nestes dias, enquanto eles me acusavam de dever centenas de milhares de reais, uhuhh.


Enfim... por enquanto, é o que eu tenho pra contar da saga “pagando as dívidas”... mas como ainda tem conta – e Murphy não sai do meu pé, e vocês sabem disso – provavelmente eu ainda terei alguma coisa pra falar sobre este assunto pra vocês...


Xeru, povo! Ótima semana pra vocês! ^^


terça-feira, 15 de setembro de 2009

Fudi-me.

O que fazer quando você não suporta mais um lugar, mas precisa continuar indo lá?

Fudi-me, como sempre.

______

Tá, eu sei que eu tow devendo o 3º post sobre minhas contas. Acho que amanhã eu posto aqui.

Beijão!

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Mata! Mata! Mata!

Sabe aqueles dias em que você deita na cama pra dormir e pensa, com um sorriso no rosto: “É, hoje foi o meu dia!”?

Eu não estou num desses! E olha que agora que são 16h! Deixem-me contar as tudo o que já aconteceu em minha pequena vida neste dia de hoje...

Lembram que eu falei que tava sem net, né? Pois é!

Na sexta feira, 28/08, meu modem “acordou morto”. Pois é: ele simplesmente dormiu bem, não tava se reclamando de nadinha... mas de manhã, foi pra céu dos modens/m’s(realmente num sei o plural disto, mas tudo bem!). Foi toda uma comoção, “Meu Deus! Meu Deus!”, desesperamo-nos todos, na incerteza de como ficariam nossas vidas sem internet. Ainda tentei reanimá-lo, ligando e desligando no botãozinho dele, apertando os cabos, mas nada! It was dead!

Foi uma sexta feira dolorosa, é verdade.

Mas no sábado, já havíamos superado a dor ao saber que a Jet – nossa empresa de TV por assinatura – já havia disponibilizado a sua internet lá pras nossas bandas, e que ela, de 2 mega de velocidade, sairia mais barata que a velox de 1 mega – que não, não é a que eu tenho, a minha é de 300 mermu! ¬¬’ – num sei quê, bla bla bla. Resultado? Largamos o modem de mão e nos conformamos que, dali a sete dias, estaríamos com uma net sensacionalmente fodástica em casa. Ok.

Tá, nós não nos conformamos. Tanto que, na segunda, 31/08, papai resolveu levar o modem lá pra onde ele trabalha pra ver se alguém consertava o pequeno modem.
Estou eu trabalhando, quando meu querido papai me liga, na doçura sempre presente em seu ser:

- Ei, seu burraldo! Adivinha?

- Que foi pai?

- O modem não tá queimado, idiota! Tá funcionando direitinho aqui!

- Como é que é, siô?

- É, fala aqui com (insira aqui um nome estrambólico de um filho da puta qualquer).

[Passa o telefone]

- Oi, é o seguinte: não tava funcionando porque o botão bem aqui tava desligado, tava pro off.

- É o quê, rapá?

- É, o modem só tava desligado. Ta bonzinho!

[pausa pra eu não engolir o telefone]

- Meu amigo, é o seguinte: eu lá tenho cara de idiota?

- Oi?

- É, eu lá tenho cara de quem não sabe a diferença entre on e off?

- Não, é que...

- Pois fique sabendo que eu sei muito mais do que você, pelo visto. Se não ligou com
a fonte dele aqui em casa e ligou com uma qualquer ai tua, o fio da fonte dele deve ta quebrado por dentro. Fikdik.

- [afastando o telefone] Seu Júlio, pegue aqui...

Pois é. Porque eu sou obrigado a escutar esse tipo de coisa, né? Ah, e que fique claro que este foi o mesmo dia cujo eu falei com a atendente fdp do banco... Pois é!
Daí que papai levou o modem pra casa, pra testarmos com as coisas que tínhamos lá. Saí catando tudo quanto foi carregador que eu achei em casa, pra sair enfiando os trocinhos no buraco dele. Fomos testando um por um, até que achamos um que entrasse direitinho.

Enfiamos.

Quando eu ia ligar o troço na tomada, papai pergunta:

- Tu tens certeza que esse negócio é 220 [wolts]?

- Tenho, pai. Ele sempre ficou ligado direto na tomada.

- Então, tá.

Quando eu vou ligando, ele grita:

- TU TEEEEEEEEENS CERTEZA, NÉ?

- Teeeeeeenho, pai! Eu que ligava e desligava esse troço, num tow dizendo?!

- Uhm...

Lá ia eu de novo... e ele me interrompeu umas 15x, sempre perguntando se eu tinha certeza, e eu sempre dizendo que tinha.

Finalmente, liguei o troço na tomada.

Foi um momento lindo.

De repente, saiu uma luz amarelada de dentro do modem, praticamente um pôr-do-sol. E o cheirinho? Aquele cheirinho boooooom... DE QUEIMADO!

Pois é.

A porra do modem – agora realmente – queimou. E na mão de papai, depois dele ter me perguntado dezeeeeenas de vezes se eu tinha certeza se aquilo num iria queimar.
Saí rindo, obviamente – porque quando eu me desespero eu não choro, eu rio. Fiquei olhando pro modem lá, agora sim, mortinho da silva, enquanto papai só me chamava de
pê-do-bó pra baixo.

Pois é. Como era aniversário de irmã humilhadora, saí do quarto e fui conversar com o povo e contar minha proeza. Ok.

Os dias se passaram... ligamos durante a semana toda pra fazermos com que eles fossem logo lá, pra não passarmos o feriadão sem net, mas não deu certo. Mas como todos passamos o feriadão fora, nem sentimos.

Ontem, 09/09/09, pedi que papai ligasse pra lá mais uma vez, no que eles agendaram a instalação pra hoje, dia 10.

Nem consegui dormir direito, de tão empolgado.

Fui trabalhar, quando papai me liga:

- Ei

- uhm?

- Ó, não vai dar pra instalar a internet...

- [já puto] Hoje? E quando é que eles vão?

- Não, Thyago! Não vai dar pra instalar a internet, o sinal vai ficar ruim, num sei
quê...

- Como é que é, siô? Péra bem aí que eu vou ligar pra eles! [e pá na cara de papai.]

Ligo pra casa, mamãe atende, pedi que ela passasse pro cara da Jet.

- Vem cá, por que diabos que vocês não vão instalar a internet?

- Senhor, é porque tem os prédios, e já tem duas estacas aqui...

- Eu pago pra colocar mais estacas, se for o problema.

- O problema não é esse, moço. É porque o sinal vai ficar fraco... o da TV mesmo já é fraco, pode até colocar a internet, mas ela vai cair o tempo todo...

-[a putice crescendo dentro de meu ser...] Uhm...

- E eu até falei com o meu coordenador, ele disse que conhece essa instalação mesmo aqui da sua casa, e que ele sabia que não ia dar certo não...

Ah, pra quê?

- ELE SABIA QUE NÃO IA DAR CERTO?! [Dei um berro que todo mundo na imobiliária me olhou]

- Uhm... é... ele disse que ele que veio aqui instalar a TV, talz...

- E ESSE FILHO DE UMA DESCABAÇADA NÃO PODIA ME DIZER ISSO ANTES?! ELE TNHA QUE
ESPERAR QUINZE DIAS PRA DIZER, SÓ QUANDO VOCÊS TÃO AÍ, QUE A PORRA DO CARALHO DA INTERNET NÃO VAI FUNCIONAR?!

- Senhor, desculpa...

- DESCULPA É O CARAAAAAAAAAAAAAAAALHO! TU SABES O QUE É PASSAR 15 DIAS SEM INTERNET?

- Senhor...

- Vaaaaaaai te lascar tu, teu coordenador, tua empresa... vão tudo pro diabos que os carregue! Irresponsáveis, filhos das putas... [e mais uma série de palavrões que eu não me lembro, mas eles realmente fluíram....]

- [afastando telefone] Senhora, pegue aqui o telefone...

Sim, eu surtei.

A única coisa que o homem fez foi dar o fone pra mamãe, pedir desculpas e pronto.

Aí o que acontece?

Thyago tem que comprar uma porra de um modem novo.

Uma porra de um modem novo custa – o mais barato que eu encontrei – 150 conto.

Thyago tem 150 conto?

Só se tirar do cu com gancho. Um bem curvo e profundo.

Pois é.

Tow mais liso que quiabo, porque tow pagando as contas – sendo que ainda nem paguei
a de R$250 mil...

Mas quem disse que meu dia acabou aqui?

Fui pra casa. Fiquei de sair com amor... mas quem disse que amor tava AO MENOS com a bosta do celular ligado? Pois é! Não saí com amor.

Ia dormir. Quem disse que mamãe me deixou dormir? Fui obrigado a ir pra rua pra ela comprar remédio pra uma tia minha dar pra uma porra de um caralho de um cego que lê mão – sim, isso mesmo! – que é amigo dela.

Tinha que ir ao banco fazer um favor pra papai. Na porra da Caixa que fica aqui na universidade, eles só deixam um caixa automático com dinheiro. E a porra da caixa daqui é onde todos os pobres vêm sacar o dinheiro do bolsa-caralho-que-o-parta deles. Daí que fica uma fila única e sempre, SEMPRE, tem um pobre fedorento na minha frente, atrás de mim ou as duas coisas. SEMPRE, sem sacanagem alguma. E claro que, dessa vez, não foi diferente! A pessoa mais fedorenta do universo estava onde? Na minha frente! Era uma mistura de CC, Kolene e leite de rosas que meu deus do céu, quase eu ponho meu almoço pra fora!

Mas isso não é tudo... claro que pobre nunca sabe mexer também nas porras dos caixa(s)-rápido(s)[tow com problema com esses plurais hoje!], apesar de já receberem o bolsa-fode-com-a-vida-de-quem-trabalha há décadas, e a fila não anda. Depois de passar meia hora com apenas 7 pessoas na minha frente, a vagabunda fedorenta pessoa que estava à minha frente vai ao caixa. Depois de mais quase 5 minutos pra conseguir chegar a parte onde pede pra digitar o valor que quer sacar, quanto é que ela pede pra sacar?

Chutem!

4 reais.

Isso mesmo: QUATRO REAIS!

Q-U-A-T-R-O-R-E-A-I-S!

Q

U

A

T

R

O

R

E

A

I

S

!

Pois é.

Não matei porque eu num ia ser preso por matar aquilo, não valia a pena.

Tirando isso, vim pra sala e comecei a escrever este post, porque eu precisava publicizar isto.

Porque serinho? Murphy me ama. E como nunca amou ninguém.

Xeru, e o próximo post é a parte 3 do “pagando as dívidas”.

Xau, xau!

[Sim, o post ficou enorme... mas se não gostou, alt+f4 é a serventia da casa.
Gradicido.]

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Pagando as dívidas - Parte 02

Pois é.

Quem leu, sabe que agora eu resolvi que vou pagar minhas contas pra poder gastar horrores de novo e mandar meu nome pro SPC e Serasa de novo, auhsuah. Depois que eu liguei pro Banco e a atendente filha da puta me frescou, chegou a hora de ligar pras outras coisas.

Liguei pra Riachuelo – pq sim, eu devo a Riachuelo. Ligo, me atendem - pessoas educadas, ao menos - Bla, bla, bla, quero pagar, num sei quê....

- Senhor Thyago, o senhor está em atraso a MIL SETECENTOS E VINTE E UM dias – porra, isso tudo, doido?! – e seu débito está no valor de 324 reais.

- Ah, só isso? Tem desconto à vista?

- Tem sim, senhor, só um momento... [quinze minutos depois...] O senhor pode pagar 150 reais.

- Ah, ótimo. Manda o boleto pro meu e-mail, por favor.

- Ok, senhor.

- Tá bom, então. Brigado e boa tarde.

- Senhor, só um minuto.

- Diga.

- Eu vejo aqui em nossos sistemas que o senhor possui um outro débito conosco.

- Oi?

- É, o senhor tem um outro débito conosco. Ele está em aberto há mil setecentos e CINQUENTA e um dias, e é referente a um saque no cartão.

- Ah, sim, só um minuto...(abaixo o telefone e] [grito mode on]MÃÃÃÃÃE, EU SAQUEI ALGUM DINHEIRO DO CARTÃO DA RIACHUEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEELO?

- SACOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOU. TREZEEEEEEEEEEEEEEEEEEENTOS REAIS

- TÁÁÁÁÁÁ! [/GRITO MODE OFF](volto pro telefone)

- Sim, sim... foi um saque de trezentos reais... quanto é que ta o débito?

- Senhor, o senhor deve...

(pausa)

- Alô?

- Desculpe, senhor... é... uhm... O valor do seu débito é de DUZENTOS E QUARENTAE SETE MIL, QUATROCENTOS E DEZENOVE REAIS E CINQUENTA CENTAVOS.

[pausa dramática]

- Oi?

-É, senhor... o valor que conta no meu sistema é este: R$247.419,54.

- kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

[Serinho que eu dei a maior gargalhada que eu já dei na vida, maior do que a do “SO-DÔ—KU”]

- Senhor Thyago?

- kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

- ... Senhor?

- kkkkkk... Aaaaaaaaaaaaaaai, ai... Gente, como assim?

- É, senhor, é o valor que consta no meu sistema...

- Ai, ai... cara, isso é um absurdo... com quem é que eu falo pra ver esta loucura?

- Senhor, o seu débito como é antigo, já não está mais conosco... [serinho que todo mundo que eu for resolver pagar vai querer me dizer isso, agora? Hunf!] Tá com uma terceirizada, num sei quê, bla bla bla... O número de lá é tal, tal, tal, o senhor ligue e veja SE ELES TEM CONDIÇÃO DE LHE DAR ALGUM DESCONTO...

- Meu querido, eles VÃO TER que me dar desconto... num tem condição de eu dever isso tudo... Mas ta, muito obrigado pela atenção, boa tarde.

- Boa tarde pro senhor também... e boa sorte!

- kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

[desliguei]

Pois é. Quando eu digo que Murphy me ama, cara... Alguém aê quer me emprestar R$250 mil?

Depois eu conto pra vocês o resto dessa história... [que já tem vários capítulos, o prob é que eu tow sem net em casa – o que merece um post sozinho, que eu posto durante a semana pra vocês...

Beijos, ótima semana [que num tem como não ser ótima, começando com 2 feriados! =D

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Pagando minhas dívidas - parte 1


Daí que eu resolvi parar de me humilhar pedindo o cartão dos outros emprestado tomar vergonha na minha cara virar hominho e pagar as minhas contas.

Ok.

Daí que segunda feira eu saí mais cedo do trabalho, fui ao banco pra tentar resolver minha pequena vida. Fui na agência lá da universidade mesmo já que, quando eu ainda tinha conta neste banco eu sempre resolvi minhas coisas lá. Depois de uns 15 minutos, sou atendido. Conto toda a minha história para a prenha dos infernos a atendente lá, que consulta minhas coisas e diz: “Thyago, tua conta não é daqui, né? Tu vais ter que ir lá na tua agência mesmo, pra resolver com ela, porque eu não tenho acesso aqui.”

Thyaguinho olha pro relógio: 15h20min. “Porra, ir lá no centro... arrumar vaga... Mas não, eu tenho que resolver minha vida hoje!”, pensei. Levantei-me e fui-me para o centro.

Aquela aventura, né? Achar vaga no centro. Depois de mais quiiiiiinze minutos dando voltas, acho uma vaguinha, faço minha baliza perfeita e corro pro banco, afinal já eram 15h44min.

Entro no banco, os dois atendentes estão ocupados. Sento, puxo o celular e ligo pra amor. Fico ali, batendo aquele papo, talz... sou chamado. Cumprimento, conto a minha história, ele diz que vai checar no sistema.

“Thyago, é o seguinte: como o teu débito é um pouquinho antigo, eu não tenho mais acesso a ele. Tu vais ter que falar com a tua gerente, que é essa menina bem aqui ao lado, a Francília, que ela resolve tudinho pra ti.”

Ok, ok. Thyaguinho estava de bom humor... puxei o celular de novo, liguei novamente para amor, talz... vejo eles se olhando, talz... comento com amor: “Ei, acho que eles tão é me prendendo aqui... tão dando tempo enquanto a polícia chega pra me levar preso, uhuhuh”. Amor, que nem é nigrinha, retruca: “É verdade, fiilho... se te convidarem pra ir pra uma sala mais reservada, não vai não, fica sempre em locais com gente, auhsauhausuh”. Nigrinhamos, tudo e tal... a gorda duzinferno minha querida gerente desocupa. Eu me levanto, ao passo que um outro doido se levanta também e corre pra mesa dela. Eu, muito educado que sou comecei a gritar, chamando-o de filho da puta, ao mesmo tempo em que caía de bicudo no estômago dele só olhei pra gerente que tratou de fazer com que ele se levantasse da cadeira que meeeeee pertencia. Ok.

Mais uma vez contei a minha história, e mais uma vez, foram fazer a pesquisa no sistema.

E mais uma vez disseram “é porque o teu débito é muito antigo e eu não consigo acessá-lo”.

Pára tudo! Como assim a minha gerente gorda e com buço não tem acesso à minha conta, depois que o mundo todo disse que só ela o tinha? E agora, comofas/

“Tu tens que resolver por telefone, Thyago. Tá aqui o número...”

Para tudo de novo!

Como assim me fazem sair de um canto pro outro, brigar por vaga no centro da cidade, levar chá de cadeira pra, no final, dizer que eu SÓ POSSO resolver o troço por telefone?!

Serinho que eu não voei na cara da féla da puta eu num sei nem o porque. Levantei-me, muito a contragosto e vim pra casa – porque, nesta graça, já eram 17h. Peguei o telefone e liguei lá pro troço.

Uma atendente filha da puta me atende (redundante, mas fazer o quê?), já com voz de nojo. Peço pra ela ver, finalmente, quanto é o meu débito. Ela, com voz de cu, responde que era R$2.600.

Ok. Pergunto se eles parcelam ou se dão desconto à vista. Ela responde:

“R$1500 à vista. Pra parcelar, é R$2600 com uma entrada de R$600 e 10 x R$200”, desse jeitinho em aí, com tooooooooda esta finesse e educação.

Retruco que ta muito caro, ela diz “Minhas ofertas são só essas. O senhor quer fazer alguma?”

“Não pode diminuir o valor da entrada? “

“Não, porque a entrada tem que ser maior que o valor das parcelas. VAI QUERER OU NÃO?”

Embuceto-me. Com quem aquela vadia que num deve ter nem ensino médio pensa que ta falando?!

“Minha querida, 250 é maior que 200. 300 é maior que 200. Ou seja: pra ser mais que 200, não precisa ser 600. Há 400 números entre estes dois.”

“Uhum. O senhor querer fazer uma proposta ou não?”

“Não sei. Eu quero pagar, mas estes valores tão fora da realidade do meu bolso...”

“1000 reais a vista, o senhor tem condição de dar?”

“Se tu me deres um prazo, sim.”

“Até amanhã.”

“Minha filha, isto não é prazo...”

“Então fica ruim, porque são as propostas que eu tenho. O senhor quer o quê? Dever 2600 e pagar 500?”

Pois é. Foi deeesse jeitinho que a vagabunda falou comigo. Juro que fazia tempo que eu não sentia tanto ódio dentro de mim. Parei, respirei e deixei fluir todo este sentimento bom que já havia começado a habitar meu corpo desde quando fui obrigado a ir ao centro pra resolver uma coisa que só seria resolvida por telefone. E respondi:

“Minha filha, você é muito salientinha. Quer saber de uma coisa? Vá se fuder e enfie as suas propostas no cu! Amanhã eu ligo e vejo se uma atendente menos filha da puta me atende. E passar bem!”

Falei mesmo. E desliguei. À porra! Onde é que já se viu? Hunf!

Enfim... ainda não liguei pra lá de volta, porque quero ligar já com o dinheiro em mãos, e tenho que esperar receber todos os meus dinheiros pra isso. Mas queria lembrar o nome da vagabundinha, pra mandar ela se fuder de novo, não vou mentir!

Enfim... Tenho mais algumas pra contar pra vocês deste calvário de limpar o nome, mas vou deixar pra outros posts, pra poder movimentar isto aqui, que anda jogado às moscas.

Beijão, ótima quinta pra vocês !^^