terça-feira, 19 de novembro de 2013

A volta dos que foram e resolveram voltar

Cara, quanta saudade disso aqui. Passei muito tempo sem postar nada, mas de vez em quando eu venho aqui e fico lendo as postagens e os comentários de vocês, e juro: morro de rir. Bons tempos, aqueles! 

Mas enfim, precisei vir aqui hoje. Porque hoje foi um daqueles dias que eu preciso contar, pra vocês rirem da minha cara.

Estou fazendo uma dieta. Sim, sou daqueles gordos sem vergonha que fizeram redução de estômago e voltaram a engordar. Mas agora resolvi que vou tomar jeito na vida e, incentivado pela irmã humilhadora (lembram dela? Pois agora ela está mais humilhadora do que nunca, porque já é médica, ganha 50 mil reais por mês, e roubou meu sonho de morar sozinho em SP, mas tudo bem) resolvi entrar numa tal dieta de Dukan.

Beleza. No primeiro dia de dieta, fui ao supermercado que sempre vou, que fica no caminho de casa, mas lá não tinha muita opção das coisas que eu precisava comprar. Resolvi que ia a um da mesma rede, mas que fica um pouco mais longe, (e bem, mas beeeeeeeeeeeem contramão) já que ele é maior e, por estar numa vizinhança mais chique, provavelmente seria mais fácil ter esses produtos lights/diets/frescos que eu precisava.

Cheguei lá, fiz minhas compras e aproveitei e me pesei, já que lá tem balança, e nesse que eu sempre vou, no caminho de casa, não tem. Beleza. Tudo bem, tudo lindo.

Esses dias tenho me pesado em casa, mas queria ir lá pra me pesar na mesma balança, pra ter uma conta certa. Como eu precisava já repor umas coisas no estoque, resolvi que ia encarar essa viagem e ia lá de novo, após o trabalho.

6h da tarde, vamos lá. Peguei todos os engarrafamentos do mundo, encarei um pneu furado - sendo que 2 semanas atrás eu gastei uma fortuna pra ajeitar 2 pneus que furaram - e finalmente cheguei ao supermercado.

Peguei minha lista de compras - sim, porque agora eu sou praticamente uma dona de casa de classe média que sai pro super com uma listinha de compras! - e fui colocando as coisas no carrinho.

Depois de uns 30 minutos de muita andança, estou me dirigindo ao caixa quando pego logo a carteira pra procurar o cartão.

~ Thyago congelado a lá Avenida Brasil ~

Cadê cartão?

Procurei, bati nos bolsos, nada. Pensei: posso ter deixado no carro. Coloquei o carrinho cheio, já morto de vergonha, de lado e fui ao carro. Procura de um lado, procura do outro... Nada de cartão!

Já fiquei puto, óbvio! Murphy, se lascar, cara!  Puta merda, uma hora pra chegar ao supermercado, mais meia hora pra fazer as compras, pra na hora não ter cartão?! (Só mais um detalhe: eu estava com fome, muita fome, pois não havia feito nenhum lanche a tarde. E gordo com fome fica numa vontade boa de matar os outros, vocês sabem, né? Pois é!) "Ao menos vou logo me pesar!", pensei. E voltei pro supermercado.

Fui até onde estava a balança da ultima vez e... Cadê? Tinham sumido com a bichinha. Como da ultima vez, conversando com a menina do caixa ela disse que eles viviam mudando a balança de lugar, fui perguntar pra um cara onde estava. O que ele respondeu?

- AH, desativaram a balança. Não tem mais.

Pqp! Puta merda, uma hora pra chegar ao supermercado, mais meia hora pra fazer as compras, pra na hora não ter cartão, e nem a porra da balança?! 

Fumacei de ódio, né. Mas beleza, resolvi que ia pra casa. 

Dai lembrei que num supermercado que tem perto de casa, mas que não fica no meu caminho, tem uma balança. Como eu precisava de uma balança nova de parâmetro, pensei que essa seria perfeita, já que era perto de casa, e refiz meu caminho pra chegar nesse super. 

Engarrafamento. Engarrafamento. E mais engarrafamento. Sendo que no meu caminho normal casa - trabalho - casa eu não pego engarrafamento algum, porque tô sempre no contrafluxo. Enfim, mais uns  20 minutos, chego ao supermercado. Vejo a balança ao longe, e penso "ao menos isso!". Quando eu chego bem pertinho, o que eu vejo? Um aviso: BALANÇA QUEBRADA.

Seriously?! 

Sentei e chorei, porque né? Penso que Murphy apenas incorporou na minha pessoa hoje, porque só isso explica.

Enfim... Depois dessa, resolvi que vou ficar me pesando na minha balança véia pôde mesmo, porque dá menos trabalho e gasta menos combustível.

Era isso, crianças. É que foi tanta merda junta que eu realmente precisava mostrar a vocês que muita coisa muda na vida, menos essa minha vida de merda! =p

Beijos!