sábado, 2 de maio de 2015

Bichano

E aí, galerinha da pesada que apronta altas confusões, Tudo bom com vocês? Que bom, porque comigo, claro, não está. 😊

Alguns de vocês não sabem, mas eu recentemente adotei um gatinho de rua que apareceu na porta daqui de casa. Primeiro fiquei dando comida e água pra ele, até que um dia eu entrei com o carro na garagem e ele me seguiu. Foi amor a primeira ronronada (Detalhe que eu primeiro achei que era fêmea,
depois que era macho, Depois que era fêmea de novo, até que me disseram que era macho mesmo. Admito que nao sei ver sexo de gato. Mas também! Ele não tem Pinto! Se não tem pinto, pra mim é fêmea, oras! Enfim...)
Prazer, Gordofredo.

Daí que estamos vivendo uma experiência de amor até que um tanto quanto recíproca. Ele me deu uns sustos no começo, quando resolvia se esconder ou passear na rua, mas depois que eu aprendi o truque de balançar o saco de ração, tudo ficou tranks.

Sim, ele é folgado.

Daí que ele costumava dormir fora fo quarto, até que passei uns dias bem ruim da garganta e dormi sem ar condicionado e com a porta aberta, é claro que ele de achou no direito de vir dormir aqui (quem esse humano pensa que é?). Quando eu melhorei e voltei a fechar a porta do quarto, ele começou a bater na porta (juro!) e miar. E, como eu sou besta, acabo abrindo a porta pra ele entrar - sim, eu sei que se eu tivesse crianças, elas se jogariam no chão do shopping. 

Esse travesseiro é teu? To sabendo disso não. 

Daí que ontem ele fez isso (sim, finalmente vamos ao motivo do post!) e eu coloquei ele pra dentro. Beleza.

Hoje de manhã, acordei, Ana (sim, lembram dela?) veio limpar o quarto, socou tudo dentro da mochila (Pq enquanto outras pessoas jogam as coisas debaixo do tapete, Ana taca na minha mochila) e daqui fomos pro estúdio, pq ela foi limpar lá.

Chegamos no estúdio, ela limpando as coisas e eu trabalhando, de repente o computador vai descarregar, e eu vou pra mochila pegar o carregador. E aí vem a surpresa: 

Gordofredo FELADAPUTA roeu o cabo INTEIRO. E o que acontece? O computador não carrega mais. E o que acontece? Eu tenho um job urgente pra  entregar. "Compra outro carregador", você pensa. Eu Tb pensei isso.
Mas eu esqueci que eu tenho um Mac. E o que acontece? TUDO pra Mac é caro. Aí eu fui ver o preço. Vou colocar uma foto, Pq eu me recuso a escrever esse valor. 


Pois é. Chorem comigo. Ou riam da minha cara, eu deixo. 

Pior de tudo é que irmã humilhadora e Madagracinha vão sambar na minha cara, Pq elas não querem o gato aqui. 

Beijos. Vou chorar ali em posição fetal no chão do banheiro. 

sábado, 25 de abril de 2015

Inferno astral? Magina!

Era pra ser uma simples viagem de volta pra casa, mas quem um dia já leu algum post aqui, sabe bem que comigo as coisas nunca são simples, e que num espaço de 3h, TUDO pode acontecer comigo.


Meu voo era as 19h25. Como sai de campinas (sdds: voo direto), eu vou pro Tietê e de lá pego o buzão que me leva pro aeroporto. Sempre pego o ônibus das 16h00, pq é mais ou menos 1h de viagem, e eu chego com folga lá, pq com a minha vida é sempre bom fazer as coisas com antecedência. Dessa vez resolvi comprar logo a passagem do busão pela internet mesmo pra poder engabelar o dinheiro que mamãe me deu pra pagar auhsuahs.Beleza.

Da minha casa (deixa irmã humilhadora ler isso) pro Tietê são 2 estações de metrô + baldeação na Sé + 4 estações. Isso dá pra fazer em 20 minutos sem pressa alguma. Beleza. Saí de casa as 15h. Vou eu puxando minha mala (que mamãe entupiu de coisa pra eu trazer de volta pra SLZ) e minha mochila que, como é de rodinha, eu enrolei na haste da mala e vim embora, pq eu já tenho 2m de largura, puxando uma mala de um lado e uma mochila do outro, eu ia ocupar a calçada inteira.

Entro na estação, vou pra bilheteria pra comprar meu bilhete. Aí começa:

          1)  uma fila enormemente enorme pra comprar a passagem. Já fiquei meio puto, mas beleza, tava andando rápido. Uns 10 minutos depois, de bilhete na mão, me vooooooolto até o elevador (eu sempre pego o elevador quando tô no metrô com mala) e…

           2)  o elevador não estava funcionando. Pois é. Lá vou eu voltar o caminho todinho pra porra das catracas. Na hora de passar, aquela loucura: vai, volta, desenrosca a mochila da mala, passa na catraca, derruba a mala, pede pra pessoa de trás (que já tava me olhando com ódio) pra pegar a mochila… aquele carnaval. Mas beleza. Entro no metrô. Lá vamos nós! “Vou chegar cedo, ainda” penso eu. Mas…

           3)  as portas não fecham. “Ótimo!” eu penso. E cadê a porra do ar condicionado? A pilota do metrô avisa que estamos esperando os carros da frente se movimentarem. Uns 5 minutos depois, as portas finalmente fecham e começamos a andar.  Paramos na próxima estação, o povo desembarca, eu já vou mais pra perto da porta, visto que a minha parada é a próxima… “Agora vai!” eu penso. Mas claro que não vai. Porque logo assim que a minha voz que passa na minha cabeça diz isso…
           
          4) o metrô para de novo. 1 minuto, nada. 2 minutos, nada. 3 minutos. “Estamos parados aguardando a movimentação dos carros a frente” diz de novo a pilota. E aguardamos. POR 15 MINUTOS! E sem ar condicionado!
       
          5) Depois dos 15 minutos parados, finalmente eu chego ao Tietê. Aquele corre-corre, afinal, já eram 15h50! Saio do metrô, quando vou passar a mala pela catraca…

          6)  A haste da mala não aguenta o peso da  mochila enrolada nela e faz o que? QUEBRA. Olho com aquele olhar 666 pra mala, enfio a porra da haste no buraco até o lugar que ela fica firme o suficiente pra eu conseguir puxar (isso não era nem na metade da altura que eu a uso), carrego a mochila (que tá super pesada, pq também tem um monte de roupa dentro, pra eu não pagar excesso de bagagem) e corro TODO TORTO pro guichê pra resgatar a passagem. A moça vê meu sobrenome (o Braga, não o Polary) e diz que a filha dela também é Braga, não sei o que. Até que ela vê o relógio, são 16h em ponto e ela me manda correr pra pegar o ônibus. Eu fui desesperado, já achando que eu não ia conseguir, que Murphy ia me trollar, saio descendo as escadas (que não eram rolantes) carregando a mala e a mochila, quando eu olho o motorista entrando no ônibus, que já ia sair. Corri (imaginem o gordo correndo, todo torto por causa da mala baixa), esbaforidamente (sem nem poder abanar os braços, porque tava carregando as coisas) e finalmente consegui chegar ao ônibus. O motorista começou aquele bla bla bla dizendo que quase eu perco a viagem, num sei que, eu olhando com cara de poucos amigos pra ele, entreguei minha mala, e subi. TODO SUADO E DESCABELADO, afinal, ontem que eu tinha que sair de casa puxando mala pesada e pegar metrô, resolveu fazer 29º em SP. Não adiantou nada tomar um banho gostoso e demorado antes de sair de casa, colocar meu One Million maravilhoso, ajeitar o cabelo… Tava parecendo um pedreiro. Fiquei sentado um pouco no braço da poltrona, enquanto me secava e me ajeitava, pra não melecar a mulher que tava na poltrona ao lado e, quando a situação melhorou um pouco, sentei. Estamos andando pela Marginal, eu penso “Besta, murphy sacana! Pensou que eu ia perder meu ônibus e meu voo, né? Rá!”. E LOGO ASSIM que a minha voz imaginária da minha cabeça fecha a boca, o que acontece?

           7)  O ar condicionado do ônibus para de funcionar. Não, não é que o ventinho tava saindo quente, em vez de gelado. Ele simplesmente nem ventinho saía. “Não te desespera. Já já volta.” eu penso. 1 minuto, 3 minutos, 5 minutos. Nada. Alguém levanta e vai falar com o motorista: "Moço, o ar condicionado desligou." “Hum…" "Eita! e agora?” …" Mas é pra falar pro pessoal?”. A cada resposta sussurrada do motorista meu desespero só aumentava e saía de meu grande e roliço corpo em forma de cachoeiras de suor.  Daí o rapaz vira e diz: “Gente, seguinte: o ar-condicionado pifou, e as janelas não abrem. Tentem abrir esses basculantes das laterais”. Aquela comoção dentro do busão, a senhora da poltrona de trás me chamou pra tentarmos abrir o tal basculante. Empurra daqui, força de lá, dá uns murros dali. A porra não abriu nem com reza brava. Eu fui lá onde o motorista e falei “Siô, aqueles basculantes não abrem não. Como que faz?”. Ao que ele responde:

           8)  "Eu não sei não". AHHHH, DOIDOOOOO. COMASSIM ESSE COOOOOOORNO NÃO SABE COMO ABRE AQUELAS BOSTAS? Perguntei pra ele como faríamos, porque não tinha a mínima condição de viajar naquele calor do cão, aí ele diz que vai ligar pra não sei quem da empresa pra saber. Beleza. Ele liga, explica a situação e pergunta como faz pra abrir. A próxima frase dele é: 

           9)  “UÉ, CÊ NUNCA ABRIU UMA TAMBÉM?!” Peço a misericórdia divina, além de perdão pros meus pecados, porque eu decidi naquele momento que eu ia abrir a porta do ônibus e me jogar com ele em movimento mesmo, pq ao menos antes de ser atropelado e a roda do caminhão que tava ao nosso lado passasse por cima da minha cabeça, eu ao menos teria uns 2 microssegundos de vento no rosto. Acordo do meu devaneio com o motorista dizendo que ia encostar pra tentar resolver, enquanto a pessoa lá ligava pra não sei quem. Encostamos, justamente na hora que o motorista recebe a ligação de alguém dizendo como abrir os basculantes. E ao menos eu descubro que não era uma simples questão de ser pê do bó, é porque as pessoas parafusaram a porra do basculante, pra ninguém abrir. Ele abre a porta e vai ao bagageiro pra pegar uma chave pra poder desparafusar e quando entra pra fazer isso, ouvem-se gritos de EH TETRAAAAA! EH TETRAAAAAAAAAAAAA! Quando ele está abrindo o primeiro basculante (o da senhorinha da poltrona atrás da minha) a gente escuta uma sirene e uma freada brusca.

          10)  Pessoas correndo e subindo no ônibus. “POLICIA!” ouve-se o grito. Quando eu olho, um policial com a arma em punho pergunta o que tá acontecendo, por que a gente tá parado ali. Todo mundo começa a falar ao mesmo tempo, tentando explicar pra ele o ocorrido. Ele guarda a arma, cruza os braços e fica lá na porta, fazendo carão pra esconder a vergonha de ter dado aquele show todo. Quando o motorista termina de abrir os basculantes (eram 4, só) vai lá pra frente e o policial começa a dar lição de moral nele, que ele não podia parar ali, que só podia parar em caso de emergência, no que o motorista responde que era uma emergência sim. 10 minutos de discussão sobre conceitos de emergência depois, quando o povo do ônibus começou a reclamar que o policial tava só nos atrasando, ele finalmente nos liberou. O motora fecha a porta e eu penso “Vento, finalmente!’ e espero o vento bater no rosto. E espero. E espero mais um pouco. E daí finalmente…

          11)  nada. Claro que aqueles basculantes mínimos e em quantidade pífia não iam fazer diferença nenhuma. Pelo menos não pra quem tava a frente do primeiro (meu caso). Pode até ser que tenha ventilado lá pra trás, mas pra mim, vim no calorzão de SP até Campinas. Ou melhor: até a entrada do aeroporto. Porque NA HORA que viramos pra entrar aqui, o que aconteceu?


         12) O ar condicionado voltou a funcionar. Simples assim. 

E não, não é perseguição da vida comigo. DE JEITO NENHUM! IMAGINA!

Daqui pro dia 15 provavelmente eu volto por aqui. Beijos e boas risadas da minha cara. :)