segunda-feira, 25 de julho de 2011


Eu ando numa vibe meio chata. Sei lá, minha vida anda meio ruim... muitas perdas, poucos (ou nenhum) ganhos... não sei, queria mudar.

E olha que até um tempo atrás, eu era das pessoas mais aversas a mudanças que vocês conheceriam em suas belas vidinhas...

Além disso, eu sempre fui uma pessoa de querer tudo na hora que eu quero . fora o fato de eu ser bastante volúvel nos meus quereres... e a junção desses dois ingredientes resultava em eu querendo alguma coisa e indo atrás, de todas as formas, pra conseguí-las... ou então dando com a cara na parede e largando tudo de mão, planejando outras coisas.

Muita gente vê isso (principalmente minha família) como um indicativo de que eu não sei o que eu quero da vida. Eles não entendem a importância de certas coisas pra mim... e não adianta tentar explicar, porque eles sempre vão achar 1) que eu sou realmente um vagabundo; 2) que eu não sei o que eu quero da minha vida ou 3) que meu futuro vai ser como empregado de irmã humilhadora, que é médica, e que vai me dar um empreguinho só pra não ter que me sustentar de graça quando ela tiver ganhando rios de dinheiro como uma médica de sucesso.

Não sei... eu gosto muito de dinheiro, deus sabe o quanto... mas sei lá, há realmente coisas mais importantes em jogo... e eu acho que paz de espírito é a principal delas. Não adianta ganhar horrores de dinheiro se eu não me sinto bem num local. Não adianta ser morto de rico se eu não tiver com quem gastar esse dinheiro naquela viagem inesquecível. Não adianta  passar o cartão de débito sem me preocupar se vai ter ou não saldo se eu não tenho pessoas que amo e confio ao meu lado.

É, né? Pra eu dizer que dinheiro não resolve tudo, é pq a situação tá realmente ruim... não sei se tô na TPM (me perdi na minha tabelinha) ou se é realmente reflexo de tudo o que eu tenho vivido, mas eu ando meio assim ultimamente... e não tem boate toda sexta e sábado, ou caipirinhas e mais caipirinhas, ou papos e mais papos vazios no chat do face ou mesmo agarrações dentro do carro em pleno sol de meio dia que resolvam (ou ao menos melhorem) tudo isso.

Como comentei outro dia com umas amigas, parece que minha vida tá andando numa esteira, sabe? Eu ando, ando, ando e continuo parado no mesmo lugar: com pessoas sacanas, escrotas, invejosas, gente bipolar agora-te-amo-daqui-a-um-minuto-te-odeio, gente que não me respeita, gente que não sabe o que quer da vida, gente que não acredita em mim... ou simplesmente ao lado de pessoas que me encaminham direto pra quem eu quero esquecer.

Daí eu resolvi “trocar de academia”, saca? Resolvi que vou passar um tempo fora.

Só que, pra não sacanear com meu chefe, combinei com ele de, apesar dos meus planos de já ir agora em agosto, ficar aqui mais esse mês e ir somente em setembro.

Daí que agora essa ansiedade de ir embora só tá piorando as coisas. Parece que tudo só vai piorando a cada dia que passa, e que tudo só vai se resolver quando eu tiver lá.

Apesar de que eu acho que eu vou é passar uns maus bocados lá, visto que eu não sou de fazer amizades tão facilmente, e sou morto de apegado a minha família, apesar de tudo... mas sei lá... certos ou errados, eu tenho meus motivos pra tentar refazer ao menos um pedaço da minha vida... e eu acho que lá eu consigo...

Enfim... provavelmente todo esse mimimi não tá nem fazendo sentido pra vocês, e vocês tão putos porque acharam que iam achar um texto que eu ia contar que eu me fudi de alguma forma engraçada... pois é, fudido eu to, mas não da forma que eu gostaria de contar aqui pra vocês.

Pois tá. 

E, pra completar, Amy morre.

Pois é.

Beijos pra vocês.


segunda-feira, 30 de maio de 2011

Decepção

“Decepção não mata, ensina a viver” é o que todo mundo diz por aí. Mas, na minha opinião, ela mata sim. Mata um pedacinho de você que confiou no outro e acabou levando um belo de um tabefe da vida. Mata os seus planos de um futuro alegre e feliz ao lado de uma pessoa que, no final de tudo, não queria a mesma coisa que você.

Mata. Lenta e dolorosamente.

Porque a dor da decepção é comparada a dor da perda de alguém querido. Dói fundo na alma a cada vez que você lembra de um momento feliz que teve ao lado de uma criatura que te prometia mundos e fundos, mas que quando você virava as costas, prometia outros mundos e outros fundos para outros alguéns. E daí esses momentos felizes tornam-se falsos, porque você percebe que aquela felicidade era baseada numa mentira, e aí essa felicidade deixa de ser feliz. E você deixa de ser feliz junto com ela.

E daí você chora. Você xinga. Você bebe. Você quer dar uma garrafada na cara, se encontrar na boate. Você quer matar.

E daí você se acostuma com a ausência. Você vê que as coisas estão começando a melhorar. Você está bem.

E você descobre que isso é porque ela - a tal decepção - terminou de matar aquele bendito pedacinho de você, e tudo passou. Passou a dor, passou a raiva, passou aquele sentimento pelo outro que insistia em te acompanhar, mesmo você não querendo mais... e você percebe que as coisas boas voltaram a acontecer – se é que deixaram de acontecer.

E você começa a dar mais valor a você mesmo, aos seus amigos que nunca te abandonaram, aos novos amigos que você vai encontrando pelo caminho... e, claro, à nova pessoa que aparece na sua vida, pra reconstruir todos os seus sonhos coloridos de um final feliz. E isso vai acontecer. Mais cedo ou mais tarde, é claro que vai acontecer. É só ter calma e esperar, porque como também dizem por aí, “se não deu certo, é porque ainda não chegou ao final”.

Uma ótima semana pra todo mundo. =)