domingo, 27 de dezembro de 2009

De viagens e afins


Olá, queridas pessoas!

Eu disse pra vocês que eu viajaria, certo? Pois é. Desde ontem que eu estou [morrendo de saudades do meu amor, é verdade =(] em terras paulistanas. Mas o causo que eu vou contar pra vcs aconteceu ainda antes de chegar aqui.

Pegamos o vôo às 14h40 em sls. Como todo mundo agora resolveu que anda de avião, a porra do airplane tava completamente lotado, praticamente um daqueles paus-de-arara que fazem linha pro interior, com as galinhas, porcos e tudo mais. Tá que não tinha animais, mas tinha pior: CRIANÇAS. E vocês, queridos leitores que acompanham este blog, sabem o quanto eu AMO estes pequenos seres dos infernos.


Pois é: nosso vôo pra Brasília (porque fizemos conexão em BSB, pra depois vir pra cá) estava cheio destas pequenas miniaturas do cão.


Mas aí é que tá. Este não foi o problema. O problema foi o vôo de BSB pra cá.


Porque se o primeiro vôo tava cheio, o segundo tava C-O-M-P-L-E-T-A-M-E-N-T-E impestado com estas pragas. Serinho. Cabiam 144 passageiros naquele avião, eu acho que tinham uns 50 diabos dentro daquela aeronave.


Pois é.


Mas como nada na minha vida é simples assim e claro que não bastava ter várias dela dentro do avião, Murphy mandou aquele "eu te amo", ao fazer um casal sentar na poltrona atrás da nossa com uma porra de um recém-nascido.


Pois é, um recém-nascido. Daqueles que não sabem fazer outra coisa a não ser chorar.


Pois é.


Daí que eu logo pedi a Deus pra que ele me levasse logo, em vez de fazer com que eu passasse por aquele sufoco de ter que viajar com aquela porra daquela guria chorando o tempo todo.


Mas Murphy resolveu me agarrar 'di cum força' e o que aconteceu?


Calma!


Estávamos lá, recebendo nosso lanche - se é que realmente se pode chamar aquilo de lanche, porque a Gol conseguiu se superar na sua fuleiragem e nem dá mais biscoito da Bauducco, é de uma marca que não tem quem conheça, assim como o suco também agora é um tal de top fruit, mas tudo bem - quando de repente, não mais do que de repente, minha amiga dá uma fungada.


Eu não entendi, continuei saboreando o meu suquinho de marca desconhecida, tudo na boa, quando de repente, aquilo me atingiu.


Sério que foi como um soco "na boca do estômago".


O que foi que aconteceu?


Chuta! Chuta! Chuta!


A porra da guria desgraçada fez cocô.


E sabe cocô fedorento, daqueles que só conseguem sair de gurizinhos?


Pois é.


E aquilo foi tomando conta do avião... aquele fedor horroroso, todo mundo engulhando já, e eu juro que eu só pensava "como diabos um cão desses consegue cagar fedorento desse jeito, gente?!"


Enfim... depois de um tempinho, nossos narizes acostumaram-se com aquela fedentina dos infernos... e a viagem pôde seguir na normalidade...


Tu jura?!


A porra da guria, que até então tava calada, resolveu que ia botar a boca no mundo.


E chorou.


E gritou.


E se esgoelou.


Eu só conseguia pensar "a morte é mais suave, FACTO!"


Só sei que foi 1h20 de pura tortura. Até que chegamos em São Paulo e, como só Sampa podia fazer, recepcionou-nos com um engarrafamento daqueeeeeeeeeeeeeles, tamanha 23h.


Mas enfim... é só o começo, ainda faltam 14 dias.


Só um recado: amor, eu te amo!


Xeru pra todo mundo! ^^

3 comentários:

  1. Pior que o bebê nem tem culpa de cagar fedido, por mais inacreditável que seja uma coisinha tão pequena conseguir fazer algo tão fedorento. O duro mesmo é a mãe porcalhona e relaxada que deixa a criança suja e permite que o cheiro atinja as narinas alheias.
    Eu serei uma mãe limpinha! Vou manter meus filhos cheirando a talquinho sempre!
    E também os manterei longe de você, prometo. rs

    Beijos
    Feliz 2010

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  2. Pelo menos tu não foi pra São Bento Thyago rsrsrrsrsrs
    bjão e aproveita que São Paulo é tudo

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